segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Para meditar

Sem abrigo

Vejo

Tantos,muitos, juntos

Sós...

Longe de nós

De gente que passa

Com ou sem graça

Apressada

Que não vê nada!

O pobre coitado

Encostado, esfomeado

Cuja vida nua e crua

O empurrou para a rua

Que come um naco de pão

Para mitigar a fome

Os muitos sem-abrigo

São

E tão poucos

os que lhes dão...

Maria Glória Dias,2001


Natal é solidariedade

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