Sem abrigo
Vejo
Tantos,muitos, juntos
Sós...
Longe de nós
De gente que passa
Com ou sem graça
Apressada
Que não vê nada!
O pobre coitado
Encostado, esfomeado
Cuja vida nua e crua
O empurrou para a rua
Que come um naco de pão
Para mitigar a fome
Os muitos sem-abrigo
São
E tão poucos
os que lhes dão...
Maria Glória Dias,2001
Natal é solidariedade